Powered By Blogger

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Se Olhe, Se Veja

Desde pequenos, aprendemos que somos movidos por algo dentro de nós. Uma alma, uma energia; inteligência. Sei lá. Algo nos move. Nós nos sentimos vivos, nos sentimos alguém, não é verdade? Se somos vivos por nós, e nos sentimos, por que será que temos a necessidade do outro nos fazer existir? Parece que não nos sustentamos em nós. Algo dentro de nós precisa do apoio do mundo para se garantir um ser existente. Venhamos de onde vier, segundo algumas teorias, trazemos em nós a necessidade de sermos aceitos: pela família, sociedade, religião (Deus), enfim, se sentir aceito em nosso meio. Essa necessidade vem do fato de sabermos que teremos que conviver com estas pessoas. Logo, vem daí a necessidade de precisar sermos aceitos. Contudo, vemos que este "auto-sentir" é mais complexo do que pensamos. Pois, para sermos aceitos, pensamos, temos que ser como os outros querem. Mas, lá dentro de nós, uma necessidade do "auto-sentir" nos impulsiona a tomar atitudes que não são "aquelas", as quais
esperam de nós. Há um conflito: ou somos aceitos pelos outros ou por nós mesmos. Percebemos que a vida se fará vazia se não seguirmos esta bússola interna. Quando nos guiarmos por ela, saberemos que nunca tivemos a necessidade de ser aceitos, mas, sim, de nos "auto-aceitar". Se é cada um no seu quadrado, fiquemos no nosso e que venham, então, aqueles que se identificarem conosco. Aqueles que já perceberam a diferença entre "ser aceito" e "se auto-aceitar".

Por enquanto, é só.